O assunto em questão “qual a relevância dos jornalões?” quer levantar a discussão sobre a importância dos jornais impressos Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e O Globo. Que apesar de serem jornais impressos regionais possuem um público elitizado, afinal é produzido pela elite política para ser comercializado pela própria elite.
A vantagem dos jornalões é a sua forma física de poder folhear página por pagina, ter contato direto com o papel, não ter pressa de ler, não cansa os olhos, tem conteúdo apurado e aprofundado, além de tornar-se uma prática e hábito diário para quem está acostumado.
Geralmente as notícias que saem nesses jornalões, passam por um processo bem rigoroso, como: checagem, apuração, objetividade, imparcialidade, entrevista com fonte, e cuidado com cada conteúdo publicado, pois é o nome do jornal que está em jogo e não pode perder a credibilidade do leitor. Por isso, escrever para impresso nem sempre é fácil, pois a credibilidade ao leitor é a (ou deveria ser).
Em consequência, estão os veículos de instantaneidade e imediatismo, no caso a televisão e a internet , que divulgam fatos ocorridos até mesmo ao vivo, sem a mínima checagem. O imediatismo e a ânsia pelo “furo” faz com que se veiculem notícias rápido, sem checagem, sem fundamentação e às vezes com erros gritantes.
Esses meios digitais, acabam com a noticiabilidade do jornalão, afinal o que deveria ser notícia no dia seguinte, em menos de horas vira notícia em tempo real na televisão e na internet, porém sem a mínima verificação de dados e fontes.
Podem falar o quanto for, o jornalão é único, com seu aspecto, nacional, regional, local, comunitário, todos com o intuito de informar e por isso não irá morrer.
Viva o jornalão...